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Álcool e Drogas sempre conflitantes (Parte II)



O que dizem os especialistas sobre impactos na saúde e as implicações legais.


Os efeitos causados pelo uso das substâncias alcoólicas e/ou drogas são inúmeros e afetam demasiadamente uma pessoa, quer seja na sua saúde de modo geral e ao que abordamos, a capacidade de dirigir veículos.


Reconhecidas autoridades como os médicos Dr. Drauzio Varella e Ronaldo Laranjeiras concederam uma brilhante entrevista ao Portal UOL abordando a amplitude de consequências pelos usuários desses vetores.


Para quem ainda não conhece os médicos, relato as referências dos mesmos.


Dr. Antônio Drauzio Varella - Médico oncologista, cientista e escritor brasileiro, formado pela Universidade de São Paulo, na qual foi aprovado em 2° lugar, é conhecido por popularizar a informação médica no Brasil, através de aparições em programas de rádio, TV e pela Internet, com um site e canal no Youtube.


Dr. Ronaldo Laranjeira - Médico psiquiatra brasileiro, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo e é PhD em Dependência Química na Inglaterra.



Antes de comentar o aspecto legal, vamos refletir sobre as consequências que um motorista submete a si e aos outros enquanto dirige sob efeito de álcool, drogas ou ainda uma combinação de ambas no organismo.


Quando se fala em dependência química, a preocupação maior é com as drogas ilícitas; cocaína, maconha, crack, ecstasy, entre tantas outras. No entanto, o grande inimigo está camuflado sob o manto do socialmente aceitável. O álcool nem sequer é considerado uma droga que causa dependência física e psicológica por grande parte da sociedade.


Sua venda é livre e ele integra a cultura atual ligada ao lazer e à sociabilidade. Uma reunião em casa de amigos, o happy hour depois de um dia estafante, a balada de sábado à noite, a paradinha no bar na saída do escritório não têm sentido sem a bebida alcoólica.


O efeito relaxante das doses iniciais, porém, desaparece com o aumento do consumo. Se o convívio com uma pessoa embriagada incomoda, isso não é nada diante dos males que o álcool pode causar e que não se restringem às doenças do fígado.


A labilidade emocional (na psiquiatria: instabilidade emocional, tendência a demonstrar, alternadamente, estados de alegria e tristeza.) que num instante transforma o alcoolista risonho num indivíduo violento é responsável não só pelo aumento da criminalidade, mas também pela desestruturação de muitas famílias


Beber com moderação é possível, mas raros são os que reconhecem estar fazendo uso abusivo e nocivo do álcool. Muitos ainda não são dependentes, mas incorrem em riscos que deveriam e poderiam ser evitados.


Como me expressei no primeiro post, esse flagelo é imenso e requer bastante detalhamento para entender e divulgar ao seu círculo de relacionamento.


Por enquanto concluo por aqui e em breve a continuação.


Obrigado pela leitura


Thyrso Guilarducci

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