Pensamentos e atitudes de um astronauta sobre o trânsito
Chris Hadfield, um renomado astronauta canadense comenta suas impressões sobre o trânsito e o comportamento dos motoristas fazendo um paralelo dos riscos associados na direção com os desafios de uma viagem interplanetária.
Chris entende que é muito alto o risco de um motorista causar ou envolver-se num acidente (sinistro) de trânsito movido pela presunção da competência. Isso é muito perigoso, pois o conceito de que possui muita experiência ao volante resulta em descuidos de ações básicas levando às distrações e imprudências.
David Branco, um renomado instrutor de pilotagem de aeronaves com muitas horas de voo e de treinamento costuma afirmar em suas palestras que a EXPERIÊNCIA NÃO SIGNIFICA PROFICIÊNCIA.
Em algumas aulas do David que participei ele reitera esse alerta ao demonstrar que pilotos com milhares de horas de voo cometem erros que poderiam ser evitados se tivessem adotado rigorosamente os procedimentos operacionais.
Assim, motoristas que acumulam muitos anos e quilômetros nas suas experiências, também expõem a si e à outras pessoas os riscos de graves ocorrências por não respeitar as regras de trânsito e dos limites na dirigibilidade de seus veículos.
Olá Thyrso, por favor me permita fazer uma pequena sátira para eu concordar com o que escreveu porem deixar com menor tom caótico da realidade: Costumo destacar em sala de aula que, mesmo quando o veículo está parado para embarque ou desembarque, estamos colocando em risco a vida dos passageiros, muitas vezes nossas próprias crianças, que estão no banco traseiro.
Nos veículos de quatro portas, ao estacionar, o “astronauta” – ou melhor, o pai ao volante – muitas vezes se esquece do parágrafo único do artigo 49 do CTB. Com isso, arrisca que seus filhos, ou melhor, as tripulações da nave desembarquem pelo lado oposto à calçada, ou seja, na pista de rolamento ou leito carroçável, colocando todos em risco.…
Muito agradecido, Thyrso.